Prefeito eleito de Osasco é alvo de operação do MP

06/12/2016 16:19 Atualizado: 06/12/2016 16:19

A operação Caça-Fantasmas teve mais uma etapa deflagrada pelo Ministério Público na manhã desta terça-feira (6), em Osasco, na Grande São Paulo. O prefeito eleito de Osasco, o vereador Rogério Lins (PTN), teve a prisão preventiva expedida, mas ele não foi encontrado em sua residência porque estaria viajando.

Também foram presos outros onze vereadores. Foram expedidos ao todo 14 mandados de prisão contra vereadores de Osasco.

Em agosto de 2015, a operação foi deflagrada com a finalidade de desbaratar um esquema de desvio do salário dos assessores dos vereadores e a existência de funcionários fantasmas.

Leia também:
Reforma da Previdência endurece regras de concessão de pensão
Para Renan Calheiros, afastamento é ‘retaliação’ do Judiciário

Foram desviados pelo esquema R$ 21 milhões, de acordo com os cálculos do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Osasco, conduzido pelo promotor de Justiça Gustavo Albano.

Rogério Lins (PTN) só assume como prefeito de Osasco em janeiro de 2017, para os próximos quatro anos. Lins teve 218.779 votos (61,21%) e o atual prefeito Jorge Lapas (PDT) teve 138.625 (ou 38,79%), de 91% das urnas apuradas.