Por Bruna de Pieri, Terça Livre
Por 364 a 130, Câmara dos Deputados manteve a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). Eram necessários pelo menos 257 votos (maioria absoluta; metade mais um) dos 513 deputados.
Em uma defesa considerada humilhante, o parlamentar pediu reiteradamente desculpas aos ministros, cidadãos e parlamentares pelas palavras que utilizou durante o vídeo que causou sua prisão em suposto flagrante e de forma ilegal.
Daniel também disse ter se exaltado e disse que se fosse hoje, jamais teria usado as palavras que usou durante o vídeo. Também afirmou que o intuito do vídeo foi defender o general Villas Boas, a quem tem grande admiração.
A relatora do caso, deputada Magda Mofatto (PL-GO) não apresentou provas técnicas e foi alvo de críticas do advogado de Daniel e de outros parlamentares, que alegaram que ela usou somente argumentos políticos, que caberiam mais em uma Comissão de Ética.
Moffato foi condenada por improbidade administrativa em razão de contratos sem licitação, quando foi prefeita de Caldas Novas.
A ex-prefeita teve seus direitos políticos suspensos por oito anos. Segundo a decisão, Magda deverá ressarcir os cofres públicos em R$ 64 mil e pagar multa civil no mesmo valor, ficando também proibida de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais pelo prazo de dez anos.
Ela foi reeleita em 2018 pela coligação Goiás Avança Mais, encabeçada pelo PSDB. Para que ela seja afastada do cargo é preciso que todos os recursos e defesas tenham sido julgados em todas as esferas às quais recorrer. Depois de todos os julgamentos, assume a cadeira o suplente Jean Carlo (PSDB). Até lá, ela permanece no cargo.
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