Na segunda-feira (30), a Polícia Federal (PF) apreendeu um carro utilizado por um homem de 36 anos, flagrado ateando fogo na Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central, próximo à Ponte Alta do Gama, no Distrito Federal. O ato ocorreu no dia 25 de setembro, às 11h48, e foi registrado por câmeras de segurança da região.
Há mais de cinco meses não chovia no DF. Com a vegetação seca, o calor e o fogo se espalhando rapidamente, foi destruída uma área superior a 380 hectares — o que equivale a aproximadamente 570 campos de futebol. A identidade do investigado ainda não foi revelada.
Imagens mostraram o momento exato em que o suspeito, acompanhado de um segundo homem, também não identificado, ateou fogo na área.
O veículo, que pertence ao suspeito, foi apreendido com base em um mandado judicial de busca e apreensão, expedido pela 15.ª Vara Federal Criminal do DF.
Esse tipo de crime tem gerado preocupações em diversas regiões, uma vez que em setembro, a PF abriu quatro inquéritos para investigar incêndios que devastaram áreas do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, em Goiás, além de regiões do DF, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional de Brasília.
A PF tem adotado métodos modernos para investigar essas práticas criminosas. De acordo com a corporação, ferramentas tecnológicas têm sido utilizadas para traçar a origem dos incêndios e identificar os responsáveis, mesmo que os criminosos tentem agir de forma anônima.
Os indivíduos acusados de causar incêndios florestais e danos a unidades de conservação podem enfrentar penas severas, que chegam a mais de nove anos de reclusão.