Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Após o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) conceder 10 dias para Polícia Civil enviar informações sobre a operação no Jacarezinho, o órgão de polícia do RJ declarou na última segunda-feira (24) ter colocado em sigilo de 5 anos a documentação sobre o caso.
Em pedido encaminhado na sexta-feira (21) ao secretário de Estado de Polícia Civil, Allan Turnovisk, o MP-RJ solicitou informações dos laudos de necropsia dos 28 mortos, dentre os quais o policial civil André Leonardo de Mello Frias, que foi assassinado com um tiro na cabeça. O MP também requisitou as imagens aéreas da operação da Polícia Civil.
Em resposta, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) declarou ter colocado em sigilo de 5 anos os documentos referentes à ação de 6 de maio na comunidade do Jacarezinho, zona norte da capital fluminense. Com a decisão, os nomes dos policiais envolvidos na operação contra o tráfico de drogas não serão divulgados.
“Os dados estão em sigilo em face da segurança e da integridade física dos policiais civis”, informou a instituição de polícia.
Segundo o subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, Rodrigo Oliveira, divulgar informações sobre o caso agora também pode “comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações”.
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