A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (08) dois homens suspeitos de ligação com o grupo terrorista xiita libanês Hezbollah por planejarem ataques que visavam a comunidade judaica no Brasil.
As duas prisões ocorreram em São Paulo, uma delas no aeroporto de Guarulhos, segundo a PF, que também realizou mandados de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal.
Os detidos são acusados de “integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão”, de acordo com um comunicado divulgado pela PF.
Os supostos membros do Hezbollah estavam tentando recrutar brasileiros para colaborar na realização de ataques contra instituições da comunidade judaica, de acordo com fontes da polícia que pediram anonimato.
As autoridades não divulgaram a identidade dos detidos ou os alvos específicos.
O grupo terrorista Hezbollah, é apoiado pelo Irã e é declaradamente inimigo de Israel.
O Hezbollah tem presença no Brasil, na região da tríplice fronteira com Paraguai e Argentina, há pelo menos três décadas.
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) manifestou em comunicado “enorme preocupação” ao saber que suspeitos de ligação com o Hezbollah “planejavam atentados contra alvos judaicos no Brasil” e parabenizou as autoridades por sua “ação preventiva”.
“Os trágicos conflitos do Oriente Médio não podem ser importados ao nosso país, onde diferentes comunidades convivem de forma pacífica, harmoniosa e sem medo do terrorismo”, disse a entidade.
Entre para nosso canal do Telegram