A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante, na tarde desta quarta-feira (2), um homem com R$ 1.920.000 em espécie em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, sob suspeita de compra de votos.
De acordo com os documentos apreendidos e as informações obtidas pela investigação, o montante seria utilizado para a prática de corrupção eleitoral.
O homem estava em um estacionamento no centro do município e foi encaminhado, juntamente com o dinheiro e os documentos apreendidos, à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.
Segundo a TV Globo, o preso é proprietário de uma empresa que possui vários contratos com as prefeituras de São João de Meriti e Duque de Caxias.
A prisão foi efetuada pelo Grupo de Combate aos Crimes Eleitorais da PF no Rio de Janeiro (GET). Também participaram da operação policiais federais da Delegacia de Defesa Institucional (DELINST), da Delegacia de Direitos Humanos e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI).
Um inquérito será instaurado, e o preso responderá por corrupção eleitoral e lavagem de dinheiro.
Corrida eleitoral em Duque de Caxias
Quatro candidatos concorrem à Prefeitura de Duque de Caxias: o ex-prefeito Zito (PV), que busca seu quarto mandato; Netinho Reis (MDB), que conta com o apoio do atual prefeito, Wilson Miguel (MDB); o vereador Celso do Alba (União Brasil); e o jovem Wesley Teixeira (PSB).
De acordo com a pesquisa Atlas, divulgada na quinta-feira (26), Zito lidera com 37,9% das intenções de voto, seguido por Netinho Reis, com 31,3%. Os candidatos Celso do Alba e Wesley Teixeira aparecem com 18,3% e 9,7%, respectivamente.
A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número RJ-04961/2024.