A Polícia Federal (PF) solicitou o envio de reforços para Porto Velho, capital de Rondônia, onde foi montada uma força-tarefa para enfrentar o crime organizado. O pedido ocorreu após a facção criminosa Comando Vermelho (CV) incitar uma série de incêndios a ônibus na cidade, que teve início nesta segunda-feira (13).
Até esta terça-feira (14), três veículos foram incendiados, o que gerou tensão na capital rondoniense.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também intensificou a presença na cidade, com a chegada de equipes de outros estados, além do apoio das polícias Civil e Militar de Rondônia.
De acordo com áudios obtidos pela CNN, supostos integrantes da facção ameaçaram atacar o transporte público, ao explicarem o uso de garrafas de vidro e gasolina para realizar os ataques.
Em resposta, a Prefeitura de Porto Velho determinou reforço na segurança nos pontos de circulação dos ônibus. O prefeito Léo Moraes (Podemos) declarou que a cidade se encontra em “enfrentamento” e anunciou a criação de um comitê de gerenciamento de crise, com todas as forças de segurança integradas.
Moraes ressaltou que o combate ao crime está sendo coordenado em conjunto com as polícias e outras autoridades.
A crise de segurança em Porto Velho teve início após a morte de um policial militar em uma emboscada, realizada por membros do CV. O crime aconteceu em um conjunto habitacional da cidade. Depois desse episódio, o confronto entre a organização criminosa e as forças de segurança se intensificou.
Diante do aumento da violência, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) avalia o envio de agentes da Força Nacional para intensificar o combate ao crime em Porto Velho.
Em razão dos ataques, a Companhia de Ônibus Municipal suspendeu a circulação das linhas de transporte público.