Por Diário do Poder
A Petrobras se recusa a esclarecer os critérios que usou na escolha de um banco francês para vender seus ativos, no âmbito do seu “plano de resiliência” para se afastar da imagem de corrupção. O banco francês Crédit Agricole foi escolhido como “assessor financeiro” em 4 de 5 “oportunidades de negócios” de 2020. Indagada, a Petrobras silenciou sobre o processo de escolha, quanto a ‘gentileza’ vai custar e o que o banco do país de Emmanuel Macron fez para merecer o negócio. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Em outros anos, o serviço de “assessoria financeiras” foi prestado por vários bancos, mas este ano só dá o francês Crédit Agricole.
Em 2019, a Petrobras contratou bancos como UBS e Citi. Em 2018, Bank of America e Itaú, entre outros. Em 2020, só dá Crédit Agricole.
A Petrobras alega que “é prática de mercado”, e que o TCU chancelou a privatização. Mas não explica valores, nem o processo.
O Crédit Agricole registrava prejuízos no Brasil em 2018, quando perdeu quase R$ 16 milhões apenas no primeiro semestre do ano.