Peritos do MT identificam acidentes entre as causas do incêndio no Pantanal

Causas variam entre curto-circuito em máquina agrícola, rompimento de cabos de alta tensão e acidentes de trânsito

22/09/2020 14:38 Atualizado: 22/09/2020 14:38

Por Diário do Poder

A crítica do ministro do GSI, general Augusto Heleno, sobre os motivos escusos envolvidos em acusações sobre incêndios no Pantanal encontra respaldo em peritos do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional que analisaram queimadas no MT e MS. Análises revelaram que o governo foi “culpado” por curtos-circuitos em máquinas agrícolas, rompimento de cabos de alta tensão e acidentes de trânsito que iniciaram o fogo que, com clima seco, destruiu milhares de hectares. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O aproveitamento político foi obtido no ano passado com a “Amazônia em chamas”, que depois uma ONG reconheceu ter sido dentro da média.

Os peritos também encontraram evidências de incêndio iniciado pela “queima de raízes para o uso de fumaça a fim de retirar os favos de mel”.

“Milhares de propriedades rurais no Pantanal e o fogo começou em 5 ou 6”, disse a senadora Simone Tebet, ao criticar a “cegueira ideológica”.

Curiosamente, o recorde de focos de incêndio na região era de 2005, na era Lula, mas o governo petista jamais foi denominado de “incendiário”.

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