Por Diário do Poder
Desde que o mundo foi surpreendido pela atual crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus, diversos países entraram em forte recessão. O Brasil foi um dos mais impactados tanto na saúde, quanto na economia. Se no primeiro, infelizmente, ainda estamos longe de ver uma luz no fim do túnel, no segundo ela está cada vez mais perto.
A retomada da economia caminha a passos firmes para superar a crise, como mostra a recente alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Outro fator é que, em maio, o mercado automotivo, pela primeira vez no ano, fechou todo no azul. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O quinto mês de 2021 trouxe o que pode ser a retomada definitiva nos emplacamentos de veículos no país. No total, em maio foram comercializados 319.257 veículos entre todas as categorias, uma alta de 10,82% em relação a abril (288.081) e de 218% quando comparado com o mesmo período do ano passado (100.394). Nos cinco primeiros meses, crescimento de 35,12% (1.393.358 contra 1.031.235 unidades).
Entre os automóveis e comerciais leves, foram 175.405 veículos em maio contra 163.888 de abril (7,03%) e 56.627 (209,76%) do mesmo mês de 2020. O acumulando registrou alta de 30,7% com 837.125 unidades emplacadas em 2021 e 640.477 nos cinco primeiros meses do ano anterior.
Caminhões e ônibus — geralmente outro fator que aponta a retomada econômica, pois se há mais caminhões rodando, há maior movimentação da economia do país — teve alta de 53,9% nos cinco primeiros meses (54.497 unidades contra 35.411). Em maio, foram emplacados 13.255 veículos, alta de 18,17% (11.217) em relação a abril e 139% (5.546) do mesmo período de 2020.
As motocicletas seguiram o mesmo ritmo dos demais segmentos. Em maio foram 110.417 unidades emplacadas, o que representou um crescimento de 16,61% em relação a abril (94.693) e de 277,91% (29.218) referente ao mesmo mês de 2020. No acumulado, 410.657 emplacamentos de 2021 contra 304.393 do ano passado, alta de 34,91%.
“Vale observar que esse crescimento, embora bastante positivo, se dá sobre uma base comparativa baixa, já que tivemos péssimos resultados nos meses de março, abril e maio do ano passado, em função do início da pandemia e da paralisação súbita da economia”, afirma Alarico Assumpção Júnior, Presidente da Fenabrave.
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