Por Brehnno Galgane, Terça Livre
O presidente do Partido Verde (PV), José Luiz Penna, está articulando para tentar construir uma frente de “centro” para as eleições de 2022. Em entrevista ao site Poder 360 no último dia 4 de maio, Luiz Penna disse querer criar uma terceira alternativa, além do atual presidente, Jair Bolsonaro, e o petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Com esse intuito de ter mais uma alternativa, o presidente do PV vem conversando com três possíveis candidatos: Luciano Huck, Ciro Gomes e Luiz Henrique Mandetta.
Luiz Penna, no entanto, também diz esperar uma posição interna do PSDB, que tem três pré-candidatos para a presidência: os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS) e o senador Tasso Jereissati (CE).
“Tenho esperança que a gente consiga produzir uma candidatura jovem com compromissos com as questões do futuro, que seja mais sensível”, afirmou o presidente do Partido Verde na semana passada.
“Essa é a situação da política brasileira. Quando você fala o elenco dos nomes e vê uma frase do presidente do partido que não quer dizer nada, porque é totalmente genérica, isso, pra mim, é um resumo da política brasileira”, disse o jornalista Max Cardoso durante o Boletim da Manhã desta terça-feira (11). “É mais gente querendo enganar você, é só isso. Aí o pessoal não entende o porquê do Bolsonaro ganhar”.
“Esses caras são robôs. Não faz nenhuma diferença. Por isso que têm todas essas opções, porque qualquer rosto que colocar ali não faz diferença alguma, o discurso será sempre o mesmo. Você não sabe quem está falando. É essa coisa tão artificial que foi criada na política brasileira – já há décadas – que não comunica para mais ninguém”, completou o jornalista.
“Bolsonaro foi muito bom para muitas coisas, mas principalmente nesse ponto: quebrar essa artificialidade”, finalizou Max Cardoso pontuando a importância que os brasileiros dão para um político que seja autêntico.
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