Por Diário do Poder
Pré-candidato à sucessão de Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sinalizou nesta segunda-feira (16) que vai ignorar eventual pedido do atual presidente da República para abrir processos de impeachment contra os ministros Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Fez mais: não deu qualquer pista que pretenda assumir o papel de “negociador de paz” entre Executivo e Judiciário.
Sem citar Bolsonaro, ele afirmou que o Congresso “não permitirá retrocessos” e que o diálogo entre os poderes é “fundamental”. Destacou que o País “não pode abrir mão disso”, mas não apresentou qualquer sugestão para viabilizar isso atual momento de esgarçamento das relações entre os poderes Executivo e Judiciário.
“Fechar portas, derrubar pontes, exercer arbitrariamente suas próprias razões são um desserviço ao país”, disse ele em uma sequência de posts nas redes sociais.
O presidente do Senado pediu consenso e “respeito às diferenças” e ressaltou que o Congresso “estará vigilante” em relação a todos “os avanços democráticos conquistados”.
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