Por Brehnno Galgane, Terça Livre
A Polícia Federal (PF) executou na quarta-feira (14) a Operação Mapinguari, para investigar vazamentos de dentro da própria instituição. O servidor público envolvido nos vazamentos já foi identificado e afastado.
Além do servidor, os agentes do órgão de polícia também cumpriram mandados contra seis empresários ligados à exploração ilegal de manganês no estado do Pará.
As investigações apontam que os empresários tiveram acesso indevido às informações de uma operação da PF.
A Operação Mapinguari tem como objetivo investigar crimes de violação de sigilo funcional, corrupção passiva e ativa e associação criminosa, com penas previstas superiores a 20 anos de reclusão.
Segundo a PF, a investigação teve início ainda em 2018 com a violação de sigilo da Operação Migrador. Na ocasião, o vazamento trouxe prejuízo para a PF, porque os investigados tiveram acesso de forma antecipada às informações da operação e conseguiram fugir dos agentes no dia da deflagração da operação.
O analista político Carlos Dias, durante o Boletim da Manhã de quarta-feira (14), apontou o ocorrido como sendo um caso “alta traição”.
“É inaceitável e tem que haver uma apuração extremamente rápida, os efeitos têm que ser exibidos a todos, no sentido interno, porque é um organismo de Estado extremamente relevante e que não pode estar sujeito a esse tipo de desconfiança”, afirmou Dias.
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