A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para baixo as previsões de crescimento do Brasil, as deixando em 1% para 2023, e 1,1% em 2024, o que representa dois e três décimos a menos, respectivamente, do que foi adiantado em novembro do ano passado.
Em seu boletim intermediário de Perspectivas, publicado nesta sexta-feira (17), que apresenta dados de todos os integrantes do G20, a OCDE coloca o Brasil entre os países com um índice de crescimento mais frágil.
Embora os autores do estudo reconheçam como uma pauta geral para este ano e para 2024 uma dinâmica econômica inferior da tendência das últimas décadas, estimam que a progressão da atividade no conjunto do G20 será neste ano de 2,6% e de 2,9% no seguinte. E que os números se repetirão globalmente.
O esperado é que o Brasil consiga moderar a inflação, que poderia passar de 9,3% do ano passado para 5,4% em 2023, e para 4,3% em 2024.
A OCDE indica que as contínuas altas de juros nas economias avançadas e a persistência das pressões inflacionárias limitam a margem de manobra dos país emergentes, sobretudo, aqueles em que as expectativas de inflação são muito sensíveis ao preço em moeda nacional dos alimentos e da energia.
Sobre essa questão, a organização aponta que a antecipação do endurecimento da política monetária no Brasil poderia permitir certo relaxamento nas taxas de juros “a partir do segundo semestre de 2023”.
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