Novas mortes registradas devido às inundações no RS

Por Redação Epoch Times Brasil
03/05/2024 13:52 Atualizado: 03/05/2024 13:52

Segundo informações publicadas pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (03), o número de mortos desde o início das fortes chuvas no estado não para de subir. O governador Eduardo Leite afirmou “Infelizmente, sabemos que esses números vão aumentar”

De acordo com os dados da Defesa Civil, já são 31 mortos, 56 feridos, 74 desaparecidos, 7.165 em abrigos e 17.087 desabrigadas.

  • As mortes foram registradas nas cidades de Canela (2), Candelária (1), Caxias do Sul (1), Bento Gonçalves (1), Boa Vista do Sul (2), Paverama (2), Pantano Grande (1), Putinga (1), Gramado (4), Itaara (1), Encantado (1), Salvador do Sul (2), Serafina Corrêa (2), Segredo (1), Santa Maria (2), Santa Cruz do Sul (2), São João do Polêsine (1), Silveira Martins (1), Vera Cruz (1) e Taquara (2)
  • Segundo o Corpo de Bombeiros Voluntário do município de São Vendelino, foi encontrado o corpo de pai e filho que estavam desaparecidos em um deslizamento elevando o número de óbitos para 33.

As regiões afetadas

Cerca de 1,4 em cada 3 municípios gaúchos foram afetados fortemente pelas chuvas; um total de 235 dos 497 que compõem o estado.

  • De acordo com a Metsul Meteorologia, rios como o Quaraí, Ibirapuitã, Camaquã, Jaguarão, Santa Maria, Vacacaí, Ibicuí, Jacuí (entre o Centro do estado e a cidade de Porto Alegre), Pardo, Pardinho, Sinos e Gravataí estão em alerta devido às cheias. 
  • Outros rios como o Das Antas, Jaguari e Taquari já transbordaram e causaram mais destruição no que está sendo chamado de “A Maior Cheia da História” do RS
  • Em 2023, devido a um ciclone tropical, 54 pessoas morreram vítimas das inundações e em consequência das chuvas no Vale do Taquari. A região é a mais afetada também em 2024 e já há mais de 160 pontos em que grupos de pessoas pediram ajuda e aguardavam por resgate.
  • O Rio Guaíba que já subiu 3,36 metros afetou a capital do RS, Porto Alegre. A água invadiu e causou destruição em bairros como Auxiliadora, Azenha, Bela Vista, Bom Fim, Centro Histórico, Cidade Baixa, Farroupilha, Floresta, Independência, Jardim Botânico, Menino Deus, Moinhos de Vento, Mont’Serrat, Partenon, Petrópolis, Praia de Belas, Rio Branco, Santa, Cecília, Santana, São João, Três Figueiras.

Devido ao ocorrido e das altas dificuldades o governador Eduardo Leite publicou em seu perfil: “Não vamos titubear. Faremos tudo que for possível e, se for necessário, vamos brigar com quem tiver que brigar para colocar todas estruturas em campo no Rio Grande do Sul”.