Por Italo Toni Bianchi, Terça Livre
O Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) vandalizou o Ministério da Economia na quinta-feira (07), em uma manifestação contra o Ministro Paulo Guedes. No ato, foram jogados pés de galinha na portaria do prédio, além de notas de dólares falsos, uma apresentação teatral foi feita e a lateral externa do edifício pichada.
Há a possibilidade de um pedido de remoção de Paulo Guedes do cargo ao Supremo Tribunal Federal (STF) seja protocolado pela coalizão Direitos Valem Mais, que reúne 200 entidades. O impeachment não seria relacionado à offshore que o Ministro tem desde antes de assumir o cargo, mas a supostos crimes de responsabilidade cometidos durante a pandemia da Covid-19.
Uma manifestante afirma que o Brasil tem “cerca de 20 milhões de pessoas que passam fome. São mais de 14 milhões de brasileiros e brasileiras sem emprego” e que promessas de Paulo Guedes não foram cumpridas. “Nem mesmo uma das principais promessas de Guedes, o tal crescimento em V, foi cumprida”, disse a manifestante Jailma Lopes, que integra a coordenação nacional do grupo.
O vandalismo foi debatido pela bancada do Boletim da Manhã desta sexta-feira (08). O analista político Carlos Dias levantou hipóteses do porquê o grupo não ataca outros órgãos públicos, como o Supremo Tribunal Federal, e questionou o motivo pelo qual os vandalismos continuam sendo praticados por grupos como o MST e seus braços sem que os órgão competentes investiguem seus atos.
“É uma agressão política, eles querem atacar a espinha dorsal do sistema econômico brasileiro, que está em recuperação, o ministro da Economia, Paulo Guedes e o presidente do banco central, Roberto Campos Neto. É um ato contra o Brasil, isso sim é um ato subversivo, que merece enquadramento na Lei de Segurança Nacional. É lógico que eles não fariam isso no Supremo Tribunal Federal, porque eles não se sentem absolutamente atingidos pelo Supremo Tribunal Federa. Você veja a resposta aqui na nossa matéria: Procuradoria-Geral da República quer investigar o Ministro; não quer investigar o MST”, questionou.
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