O ministro da Defesa, José Múcio, disse, no dia 11 de maio, em entrevista à CNN, que empresários do agro teriam sido os responsáveis por financiar movimentos “golpistas” responsáveis pelos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro de 2023.
Quando perguntado a respeito das catástrofes no Rio Grande do Sul, Múcio afirma que “o presidente foi extremamente hábil quando levou todas as pessoas que precisavam estar envolvidas nisso” e também afirmou que é que via o governo todo dedicado a esse problema. O ministro afirmou que o serviço do General Hertz Pires do Nascimento, que conduz as ações no Rio Grande do Sul, estava “conduzindo muitíssimo bem” o trabalho dos militares na região.
O ministro da Defesa tratou das críticas feitas ao serviço das Forças Armadas no RS como resultado de uma parte da população “queixosa” e que nutria um ressentimento com as Forças Armadas. “Tem muitas pessoas queixosas nesse ambiente de Forças Armadas”, disse ele.
O ministro também considera que o motivo para essas queixas é o ocorrido no dia 8 de janeiro. A fala veio após Múcio ser questionado se as fake news sobre o estado gaúcho e os militares eram reflexos do governo Bolsonaro. De acordo com o ministro, o dia 8 foi um evento marcante na história do Exército. “Se nós devemos ao Exército o golpe de 64, nós devemos ao Exército não ter tido o golpe de 2023” disse.
Para ele, os responsáveis pelos atos do 8 de janeiro são os “empresários, aqui do centro-oeste, do agronegócio, com profunda irresponsabilidade política, financiaram um bando de vândalos que vieram fazer aquele quebra quebra, que esperavam que fazendo aquilo as Forças Armadas viriam”, nas palavras de José Múcio, esse financiamento ocorreu porque “não se encontrou apoio das forças armadas” para a tentativa de golpe.
O ministro também enfatizou que o momento atual da relação entre as Forças Armadas e o Governo, comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de “absoluto entrosamento”.
Estreitamento de relações com a China
No início de abril de 2024, uma comitiva liderada pelo presidente Lula com integrantes do governo, políticos e líderes sindicais foi até a China em 2 aviões onde foi se encontrar com o comandante do Partido Comunista Chinês.
Entrosado com o Governo, será a vez do comandante do Exército do Brasil ir até a China, no dia 4 de julho, buscar o estreitamento das relações militares Brasil-China.