Ministério da Saúde economiza R$ 1 bilhão em quatro meses

19/09/2016 16:14 Atualizado: 19/09/2016 16:14

O Ministério da Saúde conseguiu fazer, em quatro meses, uma economia de R$ 1 bilhão, declarou nesta quarta-feira (14) o ministro Ricardo Barros. O dinheiro economizado será utilizado no custeio de 99 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e na oferta de 1.401 novos serviços nas Santas Casas e hospitais filantrópicos.

As providências tomadas que permitiram tal economia foram baixar as despesas dos contratos com empresas de tecnologia em 20%; reduzir os valores de serviços gerais, tais como aluguéis e contas de telefones em 33%; e baixar os preços de medicamentos em até 39%, além da negociação de reajustes; também foram extintos 417 cargos, sendo 335 de livre nomeação.

A partir de agora, será priorizada a modernização do atendimento à população, com tecnologias inovadoras que trarão melhorias aos pacientes, esclareceu Barros. “Os sistemas de informação do SUS é nossa grande prioridade para melhorar o atendimento e reduzir custos”, declarou.

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Michel Temer enfatizou os ganhos que já foram alcançados e colocou-se em defesa de uma política fiscal responsável. “Hoje, por força do governo e das medidas adotadas, as Santas Casas estão se transformando em Santas Casas novamente. A gestão eficiente dos recursos leva à excelência no atendimento de saúde. É o que queremos ao longo do tempo para o Brasil. Esse é nosso compromisso: assegurar mais recursos a serem aplicados numa gestão mais eficiente da saúde”, frisou.

Também haverá intensificação do estímulo à indústria nacional com a produção da vacina meningocócica no Brasil. Estão previstos R$ 227 milhões para isso.

Ainda nesses quatro meses, foi firmada entre o governo e a Força Área Brasileira uma parceria para o transporte de órgãos para transplante e com a Caixa Econômica Federal para fazer o refinanciamento das dívidas das Santas Casas.

Quanto às contas do ministério, o ministro salientou que elas estão em dia e que haverá possibilidade de cumprir todos os compromissos financeiros de 2016, uma vez que o governo restituiu R$ 6,3 bilhões do Ministério da Saúde que haviam sido contingenciados.