O Ministério da Saúde emitiu um alerta nacional após a confirmação de um caso de raiva humana em Alvorada, Tocantins. O paciente, um homem de 50 anos, foi mordido por um cão desconhecido e começou a apresentar sintomas característicos da doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, o paciente está internado na UTI do Hospital Regional de Gurupi desde 24 de outubro.
Ele apresentava sintomas como alterações neurológicas, dificuldade para engolir, excesso de saliva e coriza. Esses sintomas são característicos da raiva humana, que é uma doença viral grave e geralmente fatal, caso não tratada precocemente.
Ainda não foram divulgadas atualizações sobre o estado de saúde do paciente.
O caso trouxe preocupação e mobilizou as autoridades de saúde, que reforçaram a importância da prevenção e da vacinação antirrábica. Tanto em animais quanto em humanos, após contato suspeito, essas medidas são essenciais.
Sintomas e transmissão
A raiva é uma doença transmitida através da saliva de animais infectados, geralmente por mordidas. Entre os principais transmissores estão cães, gatos, morcegos e animais silvestres.
Uma vez que o vírus entra no organismo, ele se dissemina até atingir o sistema nervoso central, onde causa danos graves.
Os sintomas da raiva humana começam a se manifestar entre 1 a 3 meses após a exposição. A manifestação dos sintomas pode variar de acordo com a localização da mordida e a carga viral transmitida.
Os primeiros sinais geralmente incluem febre, dor de cabeça, fraqueza e formigamento no local da mordida.
Em estágios mais avançados, os sintomas se tornam mais graves e incluem agitação, confusão mental, alucinações, excesso de saliva, espasmos musculares e dificuldade para engolir.
Eventualmente, a raiva pode levar à paralisia. Em quase todos os casos, uma vez que os sintomas clínicos se manifestam, a doença é fatal.
Como prevenir e tratar a doença
No Brasil, a vacinação de cães e gatos é obrigatória e uma das principais medidas de controle da raiva animal. Esses animais são os principais transmissores da doença para humanos.
A população deve ficar atenta a animais com comportamento alterado, como agitação ou agressividade. Esses comportamentos podem ser sinais de infecção pela raiva. Nesses casos, o recomendável é evitar o contato e acionar imediatamente os órgãos de saúde locais para que as providências sejam tomadas.
Para prevenir a raiva, é essencial buscar atenção médica imediatamente após o contato suspeito com um animal potencialmente infectado.
O tratamento profilático inclui a administração de vacina antirrábica e, em alguns casos, a aplicação de soro antirrábico.
Caso a pessoa seja mordida por um animal de comportamento suspeito ou desconhecido, é crucial lavar imediatamente o local com água corrente e sabão. Depois disso, deve-se procurar um posto de saúde o mais rápido possível.
Para mais informações e orientações sobre como proceder em caso de exposição ao vírus da raiva, a população pode entrar em contato com as secretarias de saúde locais.
Também é possível acessar o site do Ministério da Saúde para obter mais detalhes.
