Por Andréia Luiza Matias, Terça Livre
Durante participação no Boletim da noite, na última quarta-feira (29), o médico Francisco Cardoso denunciou conflito de interesses por parte de certos atores do debate público que demonizam alguns medicamentos enquanto fazem lobby para outros.
Ao ser questionado se já há uma pacificação da ciência sobre a ineficácia de medicamentos usados no tratamento precoce, como afirma a velha mídia e parte do Parlamento Brasileiro, o médico afirmou que não. Ao se referir aos políticos que têm atacado o uso dos medicamentos na Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, ele afirmou que os parlamentares difundem mentiras sobre os fármacos.
“Eles já pedem uma narrativa que a imprensa tenta passar goela abaixo, que esses remédios são comprovadamente ineficazes. Mentira! Não tem nenhum consenso mundial em torno disso, nenhum estudo provando isso. Pelo contrário, nós tivemos centenas e centenas de estudos mostrando que há evidências favoráveis a esses remédios.”
Segundo o médico, essas evidências não são definitivas, nem irrefutáveis, no entanto, “são centenas e centenas de evidências favoráveis”. Entre os exemplos, ele lembrou um estudo do grupo do médico francês Didier Raoult. De acordo com o profissional, o estudo que envolveu 10 mil casos mostrou redução de mais 80% do índice de mortalidade entre os que tomaram hidroxicloroquina com azitromicina em relação aos que não tomaram os medicamentos, no estudo de 2020.
“O mais impressionante nesses estudos, é que o grupo que toma ivermectina, ou que toma hidroxicloroquina, ou que toma proxalutamida sempre se sai melhor que o grupo placebo.”
Ainda de acordo com o médico, revistas científicas têm patrocinado estudos no intuito de tentar mostrar que os remédios não funcionam, mas não é convincente pois os resultados não corroboram com as mentiras propagadas.
“Agora o que que a gente vê? As grandes empresas farmacêuticas que patrocinam essas revistas e que essas revistas não publicam os estudos da proxalutamida, não publicam os estudos favoráveis à ivermectina, estão agora querendo publicar estudos de remédios novos da Pfizer, da Merck e de outras empresas que fazem praticamente os mesmos remédios com outras alterações. A gente até brinca que é a ‘pfizermercktin’, que é o remédio que a Pfizer está fazendo para o tratamento oral da Covid.
Dr. Franscisco disse também que o fato de ter ou não patente é o que tem definido quais remédios são aprovados ou não pela Anvisa para o tratamento da Covid. “Porque ela só está aprovando remédios que têm estudos negativos. Enquanto os remédios com efeitos positivos, ela tem segurado. Não tem aprovado.”
Doutor Franscisco também questionou as críticas feitas pelo senador Omar Aziz contra o tratamento precoce e lembrou que a proxalutamida salvou muitas vidas no Amazonas, estado do Presidente da CPI da Covid. O médico também afirmou que a droga já está sendo usada em vários países, como Estados Unidos e outros na Oceania, Ásia e América do Sul. Segundo ele, a proxalutamida é mais uma descoberta brasileira que profissionais de outros países usarão, mas os brasileiros não, por causa da perseguição de pesquisadores locais “invejosos”, de políticos e da mídia que mente a respeito.
“Mesmo com a justiça mandando suspender matéria uma atrás da outra, e olha que para a justiça mandar suspender matéria de justiça hoje em dia é raro hein, mas já foram três ou quatro matérias que o Globo foi obrigado a suspender. Sobre proxalutamida a repórter insiste em fazer matéria caluniosa sobre essa droga, inibindo as pessoas de terem acesso a uma possível pesquisa que os resultados estão publicados em revista internacional realizada por pares.”
Doutor Franscisco Cardoso disse que políticos e jornalistas não podem decidir o que o médico pode ou não receitar. Ele também afirmou que é inadmissível que médicos sejam tratados como ignorantes e negacionistas. O profissional lembrou, ainda, do dia em que foi na CPI junto com o médico Ricardo Zimerman, mas os senadores que atacam o tratamento precoce da Covid se recusaram a participar da sessão e foram embora. “Os médicos de verdade que sabem defender os estudos, eles nem ousaram. Nem ousaram estar lá no dia para nos perguntar.”
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