MAPA divulga lista de azeites impróprios para consumo

A fiscalização identificou irregularidades em marcas de azeite, como falta de registro e problemas fiscais, comprometendo a segurança do produto.

Por Matheus de Andrade
04/10/2024 10:33 Atualizado: 04/10/2024 10:33
Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou na quinta-feira (3) uma lista de marcas e lotes de azeites de oliva considerados impróprios para consumo.

Os produtos recolhidos apresentaram irregularidades, como falta de registro no MAPA e problemas fiscais, tornando-os impróprios para consumo. Essas falhas comprometem a qualidade e segurança, pois não garantem que a origem e os padrões de fabricação atendam às exigências sanitárias brasileiras.

Fiscalização e recolhimento

De acordo com o MAPA, todos os lotes das marcas listadas estão sendo recolhidos de pontos de venda e centros de distribuição. As infrações mais comuns incluem a falta de registro no MAPA e CNPJ baixado ou suspenso na Receita Federal.

Além disso, em muitos casos, os produtos foram classificados como “produto desclassificado”, termo que indica que o item não atende aos padrões mínimos exigidos para comercialização.

A fiscalização, realizada em parceria com a Receita Federal e outros órgãos, localizou os produtos em supermercados e distribuidoras de várias regiões do Brasil, como Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Espírito Santo.

Lista de produtos a serem recolhidos pelo Mapa, divulgada no dia 3 de outubro de 2024 (Imagem: Mapa)

Riscos à Saúde

O MAPA alerta que o consumo de azeites fora dos padrões pode oferecer riscos à saúde, pois esses produtos podem conter substâncias prejudiciais, como óleos de menor valor nutritivo ou impurezas.

A ausência de registro também impede a garantia da procedência e das condições de armazenamento, podendo levar à contaminação.

A adulteração de azeite é uma prática comum no mercado global, e o Brasil tem intensificado a fiscalização. Produtos adulterados, muitas vezes vendidos como extra virgem, podem conter óleos de qualidade inferior, comprometendo a segurança alimentar.

Punições e medidas

As empresas responsáveis pelos produtos infratores podem enfrentar sanções administrativas e financeiras. A venda de alimentos sem registro ou com irregularidades fiscais é considerada infração grave, sujeitando os envolvidos a multas, apreensão de produtos e, em alguns casos, suspensão das atividades.

O MAPA orienta os consumidores a verificarem os rótulos, confirmando procedência e certificações que garantam a qualidade do azeite. Em caso de irregularidades, recomenda-se denunciar aos órgãos de defesa do consumidor ou ao próprio MAPA.