Lula se reúne com ministros para discutir cortes no orçamento em meio a incertezas fiscais

Ministra de Lula defende que corte seja realizado principalmente na previdência de militares.

Por Redação Epoch Times Brasil
17/06/2024 14:03 Atualizado: 17/06/2024 14:03

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu na manhã desta segunda-feira (17) com ministros da Junta de Execução Orçamentária (JEO) para discutir a arrecadação e os gastos do governo. O encontro ocorre em meio a incertezas fiscais e pressões por cortes de despesas com o objeto de ajustar o orçamento para 2025.

Entre os principais participantes estão os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, da Gestão, Esther Dweck e Rui Costa, da Casa Civil.

Principais temas da reunião

A revisão de gastos foi o tema central da reunião. Com a meta de equilibrar as contas públicas, o governo busca formas de reduzir despesas sem comprometer investimentos essenciais. 

 governo discute estratégias para aumentar as receitas, incluindo possíveis ajustes tributários e medidas para aumento na coleta de impostos. Essas ações são vistas pelo governo como essenciais para financiar programas sociais e investimentos em infraestrutura.

Incertezas fiscais e impacto político

 Dados publicados no Boletim Focus na segunda-feira (17) mostraram uma piora na previsão de todos os índices calculados.

A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, prevista para quarta-feira (19), deve manter a taxa Selic em 10,50%, refletindo as incertezas econômicas e a necessidade de controlar o avanço dos preços.

Estratégias e projeções

Plano de ação: Durante a reunião, foram discutidas estratégias para a execução de um plano de ação que envolve a revisão de programas de gastos. O governo busca formas de cortar despesas e melhorar a eficiência do gasto público devido aos déficits seguidos.

Tebet negou que a educação e saúde sofrerão com limitação de gastos, porém indicou que os cortes deverão acontecer na previdência dos militares. Defendendo uma “uma legislação previdenciária que, ainda que de forma gradual, atinja os militares”.