Lula exonera três ministros temporariamente para reforçar votos no Congresso à PEC dos gastos

Por Redação Epoch Times Brasil
04/12/2024 17:08 Atualizado: 04/12/2024 17:08

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou temporariamente três ministros para fortalecer a base aliada no Congresso Nacional. A medida foi oficializada na terça-feira (3), por meio de uma publicação no Diário Oficial da União. 

Os ministros exonerados são Carlos Fávaro, do Ministério da Agricultura e Pecuária; Celso Sabino, do Turismo; e André Fufuca, dos Esportes.

A exoneração permitirá que os três ministros voltem aos seus respectivos cargos na Câmara dos Deputados e no Senado, o que facilita sua participação nas votações e na indicação de emendas parlamentares.

Essa movimentação ocorre em meio a debates de relevância no Congresso, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do corte de gastos, além da Lei Orçamentária Anual (LOA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025.

Carlos Fávaro, do PSD, que é senador por Mato Grosso, foi o único dos três ministros a ser novamente nomeado, pois participa de uma missão oficial internacional do Ministério da Agricultura. Marcada para quarta-feira (4), a viagem dele tem como destino Angola.

Fávaro aproveitou a oportunidade para celebrar sua volta ao Senado, destacando a aprovação do Projeto de Lei 658/2021, o Marco Jurídico dos Bioinsumos, que considera um passo importante para o setor agropecuário brasileiro.

Por outro lado, Celso Sabino, do União Brasil, e André Fufuca, do PP, ainda não divulgaram detalhes sobre suas participações nas votações ou emendas que irão destinar às suas bases eleitorais. Sabino é deputado federal pelo Pará, enquanto Fufuca representa o Maranhão na Câmara.

O governo federal está pressionando por uma rápida aprovação da PEC do corte de gastos, que foi enviada ao Congresso na segunda-feira (2). A expectativa é de que as votações sejam concluídas antes do recesso parlamentar de fim de ano, que começa em 23 de dezembro.

A PEC ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, caso aprovada, será analisada por uma comissão especial antes de seguir para o plenário.