Lula autoriza uso das Forças Armadas no RJ durante cúpula do G20

GLO valerá em pontos do Rio entre 14 e 21 de novembro.

Por Redação Epoch Times Brasil
09/11/2024 21:15 Atualizado: 09/11/2024 21:15

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o emprego das Forças Armadas no Rio de Janeiro, para reforçar a segurança dos líderes presentes na cúpula do G20, que ocorrerá entre os dias 14 e 21 de novembro. A decisão foi formalizada por meio de decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União, na sexta-feira (8).

A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) envolverá o trabalho conjunto das forças federais e estaduais, com o objetivo proteger as delegações internacionais nas proximidades do evento.

A cúpula de líderes do G20 reunirá presidentes e primeiros-ministros das 19 maiores economias do mundo, além de representantes da União Europeia e da União Africana. Entre os líderes confirmados no evento sediado no Rio de Janeiro está o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. 

O decreto detalha os locais de atuação das Forças Armadas, que irão se concentrar na segurança de áreas-chave da cidade, como o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória e o Monumento a Estácio de Sá, onde ocorrerão parte das atividades do evento.

As tropas estarão presentes nas vias de acesso aos locais de encontro, como o Aeroporto Internacional Tom Jobim e as principais estradas que conectam a Zona Sul e a Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em articulação com a Polícia Federal, as Forças Armadas realizarão operações no perímetro aquático, cobrindo áreas de interesse da cúpula. Também devem trabalhar no controle do tráfego nas vias de acesso aos locais de hospedagem das delegações, bem como nos pontos de reunião dos líderes mundiais.

O decreto de GLO também prevê monitoramento no aeroporto Santos Dumont, que deve ser temporariamente fechado para voos comerciais.

Além de Lula, os ministros José Múcio Monteiro e Ricardo Lewandowski, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública, respectivamente, e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Amaro, também assinaram o decreto.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o secretário de Segurança Pública, Vítor Santos, manifestaram apoio à ação das Forças Armadas.