O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém alerta para baixa umidade em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal. O alerta aponta níveis críticos de umidade relativa do ar, variando entre 20% e 30%, o que representa risco à saúde da população.
Os estados em alerta são: Goiás, Minas Gerais, Ceará, Bahia, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Espírito Santo, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
Problemas causados devido a baixa umidade
A baixa umidade do ar, comum em períodos de seca, traz impactos à saúde, como tosse, rouquidão e dificuldade para respirar. Especialistas alertam que o ar seco compromete as mucosas das vias respiratórias, reduzindo a proteção contra patógenos e aumentando a vulnerabilidade a infecções.
Entre as complicações mais comuns estão a maior propagação de gripes e resfriados, já que o ar seco prolonga a sobrevivência de vírus e bactérias. Também agrava doenças crônicas, como asma e bronquite, além de causar ressecamento da pele e dos olhos, com desconforto, rachaduras e coceiras.
O Inmet recomenda medidas preventivas para minimizar os impactos da baixa umidade, como aumentar a ingestão de líquidos, evitar atividades físicas e exposição ao sol entre 10h e 16h, além de umidificar ambientes e usar hidratantes para proteger a pele.
Seca
A seca prolongada agrava a situação em várias regiões do Brasil. O Inmet prevê chuvas abaixo da média no Centro-Oeste, Sudeste e interior do Nordeste, o que reduz a umidade do ar, favorece queimadas e agrava doenças respiratórias.
(Imagem via satélite de nuvens previstas para ás 11h do dia 5 de setembro de 2024. Fonte: Inmetro)
Na região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a baixa umidade do solo pode comprometer a produção de culturas que dependem de mais água, como o trigo. No entanto, a seca pode favorecer colheitas como algodão e milho, que precisam de menos água na fase final de maturação.
Como lidar com a seca e baixa umidade
Especialistas recomendam o uso de climatizadores e umidificadores para combater a baixa umidade, mantendo os níveis entre 40% e 60%, ideais para a saúde respiratória. Em ambientes fechados, é crucial garantir boa circulação de ar e evitar o uso excessivo de ar-condicionado, que pode ressecar o ambiente.
A baixa umidade impacta a qualidade de vida, aumentando infecções respiratórias e causando desconforto com o ressecamento da pele. Medidas simples, como hidratação e uso de umidificadores, podem melhorar a saúde e o bem-estar, especialmente em períodos de seca prolongada.