O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) aumentou 0,26% em setembro, acumulando uma alta de 5,19% nos últimos 12 meses, pressionado pela subida dos preços dos combustíveis, especialmente da gasolina, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE.
Trata-se da terceira alta consecutiva dos preços depois da deflação de 0,08% registrada em junho.
Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de preços no Brasil em setembro contrastou significativamente com o registrado no mesmo mês de 2022, quando o país teve deflação de 0,29%.
Embora em setembro o Brasil tenha atingido a maior taxa interanual dos últimos seis meses, a taxa acumulada nos nove meses de 2023 é de 3,5%, dentro da margem estabelecida pelo Banco Central.
A previsão dos economistas do mercado é que o Brasil termine o ano com uma inflação de 4,86%, quase igual aos cálculos do governo (4,85%), o que superaria a meta pelo segundo ano consecutivo.
O aumento contínuo dos preços ameaça o cumprimento da meta e pode também truncar o processo de redução das taxas de juros iniciado pelo Banco Central em julho, quando, pela primeira vez em quase três anos, reduziu a taxa básica em meio ponto.
Após uma segunda redução de meio ponto em setembro, a taxa Selic se situa atualmente em 12,75% ao ano, o nível mais baixo dos últimos 16 meses.
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