Por Bruna de Pieri, Terça Livre
Para a infelicidade da imprensa e políticos antiBolsonaro, a ivermectina, vermífugo barato usado em todo o mundo, pode reduzir potencialmente o risco de morte por Covid-19.
Foi o que constatou a revisão de um estudo da Universidade de Liverpool, publicado em 19 de janeiro na plataforma Research Square.
Trata-se de uma “meta-análise”, ou seja, uma revisão de estudos sobre o assunto. Apesar de não ser considerado uma estudo original, o estudo mostrou que o uso do vermífugo auxiliar na redução do tempo até a eliminação do vírus e na redução do tempo de hospitalização.
Além disso, a taxa de recuperação clínica chega a ser 43% superior e a taxa de sobrevivência 83% maiores.
A informação foi publicada pelo Financial Times. De acordo com o site, os pesquisadores saudaram a descoberta preliminar como um passo fundamental para ampliar o arsenal de drogas usadas contra a praga chinesa.
O autor do estudo, doutor Andrew Hill, disse que os resultados da ivermectina são encorajadores e que mais estudos são necessários para fornecer aos reguladores globais evidências robustas o suficiente para justificar as aprovações.
“É um medicamento genérico usado em todo o mundo. Custa 12 centavos para fazer a substância medicamentosa. O medicamento custa US $ 3 na Índia e US $ 960 nos Estados Unidos”, disse Hill ao Financial Times.
A ivermectina pode dificultar o contágio da Covid-19 e tornar mais difícil a transmissão de pessoa para pessoa, afirmaram os pesquisadores.
“Se as pessoas que testaram positivo para Covid-19 forem tratadas imediatamente com um medicamento que elimine o vírus rapidamente, isso pode torná-las menos infecciosas”, disse Hill. “Esta estratégia de ‘tratamento como prevenção’ funciona para o HIV e agora deve ser testada para Covid-19”, acrescentou.
Bolsonaro tinha razão
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro já insistiu diversas vezes que a ivermectina deve ser adotada como tratamento precoce contra a Covid-19. O presidente é constantemente criticado por falar sobre medicamentos que, segundo a velha imprensa, são “ineficazes” contra o vírus.
Bolsonaro também insiste na eficácia do uso da hidroxicloroquina, combinada com zinco e azitromicina contra o vírus, mas é contestado pela mídia apesar da pesquisa publicada no International Journal of Antimicrobial Agents no ano passado, que mostrou que o tratamento precoce de pacientes com uma dose baixa dos três medicamentos mostrou eficácia no tratamento da Covid-19.
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