Por Diário do Poder
O general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou hoje em entrevista à Rádio Bandeirantes de São Paulo, que “basta assistir a alguns telejornais” para concluir que parte da imprensa brasileira está empenhada em derrubar o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Para o ministro, muitos jornalistas parecem orientar seu trabalho de maneira a oferecerem a melhor contribuição que puderem para desestabilizar o atual governo.
Ele destacou que, além da motivação político-ideológica para tentar desestabilizar o governo, há também o inconformismo com o fim da corrupção. “São 500 dias de governo sem nenhum caso de corrupção”, disse ele, dizendo que acabou a “mamata”.
Os primeiros casos de corrupção nesse período, segundo destacou, ocorrem em estados e municípios em compras sem licitação de materiais de combate ao covid-19.
Heleno afirmou também não acreditar que Bolsonaro defina ainda nesta segunda-feira (18) o nome do novo ministro da Saúde, tampouco que o general Eduardo Parzuello, secretário-executivo da pasta, venha a ser efetivado no cargo. Apesar disso, Heleno elogiou muito Parzuello em razão das suas qualificações.
O ministro-chefe do GSI classificou de “hipocrisia sem tamanho” a defesa do isolamento “horizontal”, com recolhimento domiciliar de todos, independente de faixa etária: “Quem conhece a Rocinha, a favela da Maré, onde às vezes dez ou doze pessoas dividem um mesmo barraco, sabe que isso não existe, é impossível”.