Após reduzir cerca de 4 bilhões de investimentos nas áreas da Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia, uma das prioridades do governo federal nos próximos meses será a construção de um novo heliponto adjacente ao Palácio do Planalto. O Executivo lançou um edital para a realização da obra, com um custo estimado de R$ 1 milhão provenientes dos cofres públicos, e prevê que a construção seja concluída em um prazo de seis meses. O aviso de abertura da licitação foi publicado na terça-feira (9) no Diário Oficial da União.
O Estudo Técnico Preliminar justifica que a área atualmente pavimentada não atende às exigências para a operação planejada, em razão de suas dimensões insuficientes e da incerteza sobre sua capacidade de suportar a carga requerida. Com as alterações propostas, será possível acomodar veículos maiores e mais avançados, incluindo os chamados carros voadores, já em fase de fabricação em diversas partes do mundo. A reestruturação também proporcionará maior conforto – às custas do dinheiro do contribuinte – tanto ao presidente Lula quanto à primeira-dama Janja durante suas viagens oficiais.
No total, a obra resultará em: 412m² de área pavimentada com concreto para a instalação do heliponto, 300m² de área pavimentada com piso intertravado para acesso de veículos e pedestres, além de 15 unidades de luminárias para balizamento noturno e a aplicação de pintura para sinalização horizontal.
A nova estrutura deverá suportar vetores de até 5 toneladas e com comprimento total de 15 metros.
Corte de 4 bilhões afeta programas como o Farmácia Popular
O corte orçamentário implementado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) impactará diversos setores, tais como Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia. Um dos programas afetados é o Farmácia Popular, que sofrerá uma diminuição de cerca de 20% nos recursos designados para a distribuição de medicamentos com desconto. Essa redução equivale a R$ 107 milhões dos R$ 140 milhões cortados do orçamento do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde justificou que o corte “não terá um impacto imediato no planejamento do Ministério, uma vez que, ao longo do exercício financeiro, esses recursos podem ser restabelecidos, permitindo a execução adequada do planejamento anual.”
Por outro lado, o Ministério da Educação e a pasta da Ciência e Tecnologia enfrentaram uma redução de cerca de R$ 280 milhões.
O corte de recursos também afetou programas como o Criança Feliz e o financiamento das comunidades terapêuticas, instituições dedicadas ao tratamento de indivíduos com problemas relacionados ao abuso de álcool e drogas.