Governo Lula condena ataque contra Hezbollah no Líbano

Por Redação Epoch Times Brasil
18/09/2024 12:51 Atualizado: 18/09/2024 12:51

O governo brasileiro, por intermédio do Itamaraty, condenou o ataque cibernético que culminou na explosão coordenada de pagers pertencentes a membros do Hezbollah no LíbanoO incidente, ocorrido de forma simultânea nesta terça-feira (17), deixou um saldo de pelo menos 11 mortos e mais de 4.000 feridos, conforme informado pelo Ministério da Saúde libanês. 

Em comunicado oficial, o governo Lula argumentou que ataques como esse agravam ainda mais as tensões no Oriente Médio e ampliam a probabilidade de que o conflito se expanda. 

O Brasil expressou frustração com a ineficácia dos constantes apelos internacionais por moderação, reiterando que o agravamento da situação é preocupante.

O governo ainda garantiu que está em comunicação direta com a comunidade brasileira no Líbano, prestando suporte diante do clima de insegurança crescente no país.

O grupo terrorista Hezbollah, que operava os pagers atingidos, atribuiu as explosões a um ataque coordenado por Israel, alegando que os dispositivos eletrônicos foram alvo de sabotagem. 

Foguete atribuído ao Hezbollah matou crianças em campo de futebol

A explosão dos pagers ocorrida no Líbano pode ser uma resposta direta a um ataque cruel atribuído ao Hezbollah. No dia 27 de julho, doze pessoas, em sua maioria crianças e adolescentes, foram mortas em um ataque com foguetes enquanto participavam de uma partida de futebol nas Colinas de Golã. Israel responsabilizou o Hezbollah pelo atentado.

Esse ataque foi o mais mortal registrado ao norte da fronteira israelense em meses de crescente tensão. 

De acordo com o Exército de Israel, trata-se também da maior ofensiva contra civis israelenses desde a invasão conduzida pelo Hamas, em outubro de 2023, grupo terrorista que conta com o apoio do Hezbollah.

E numa visita à cidade de Majdal Shams, perto das fronteiras da Síria e do Líbano, onde o ataque aconteceu, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, prometeu uma resposta dura.

“O Hezbollah é responsável por isso e eles pagarão o preço”, disse Gallant. Numa declaração anterior do seu gabinete, ele acrescentou: “Atingiremos duramente o inimigo”.