Governo articula votação remota para atrasar análise de vetos presidenciais no Congresso

Com perspectiva de derrota no Congresso, estratégia é buscar novamente adiar as votações para mais tempo de articulação política.

Por Redação Epoch Times Brasil
28/05/2024 17:46 Atualizado: 28/05/2024 17:46

Nesta terça-feira (28), foi liberada a votação remota na sessão do Congresso. Com a expectativa de derrota em vetos importantes para o Planalto,  o senador Randolfe Rodrigues, influente junto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, aparentemente atuou na articulação da decisão. A estratégia visa adiar a votação do fim das saidinhas, cujo veto de Lula foi bem recebido por presidiários e juristas “garantistas” por manter esse benefício. 

Para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o Planalto enfrenta mais uma derrota iminente, citando que o governo tem sofrido seguidas perdas no Legislativo por “defender pautas horríveis”.

Contagem de votos no Senado e na Câmara

Nas estimativas do senador Izalci Lucas (PL-DF), o Senado deve apresentar cerca de 50 votos para derrubar o veto ao projeto que extingue as saidinhas. Na Câmara dos Deputados, a manutenção do veto é vista como improvável. Maurício Marcon (Pode-RS) prevê uma “goleada” com “400 votos para mais” a favor da derrubada do veto.

Veto 46 e a questão das fake news

Além das saidinhas, outro ponto crucial na pauta é o Veto 46, apelidado de Veto da Liberdade, cuja votação também está prevista para esta terça-feira (28). A oposição está mobilizada para manter este veto, prevendo até cinco anos de prisão para aqueles acusados de disseminar fake news.