Por Diário do Poder
A decisão que envolve o mega-traficante André do Rap disciplina a revisão da prisão preventiva e impede que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) atue como “censor”.
Assim o ministro Gilmar Mendes, entrevistado com na Rádio Bandeirantes, definiu o desfecho do julgamento encerrado na quinta-feira (15) no STF.
Falando ao “Jornal Gente”, ele classificou a soltura do chefão do tráfico como resultado de uma falha grave de todo o sistema judiciário.
No mesmo julgamento, Gilmar Mendes criticou o envio do habeas corpus em favor de André do Rap para a análise de Marco Aurélio Mello.
Os advogados do traficante ingressaram com diversas ações até que uma delas caísse com um ministro que eles imaginavam que seria favorável.
Futuro ministro na pauta
Ainda na entrevista à Rádio Bandeirantes, Gilmar Mendes comentou a escolha para compor o Supremo do juiz federal Kássio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Na opinião do ministro, é mais relevante ver o histórico de decisões do indicado do que discutir as supostas inconsistências no currículo.
Gilmar Mendes negou ter atuado para influenciar Jair Bolsonaro na escolha.
Ele disse que só ficou sabendo quem seria o indicado quando o próprio presidente resolveu levar Kássio Nunes Marques a um encontro entre os dois.
Kássio é o primeiro nome escolhido para o Supremo por Jair Bolsonaro.
Se for aprovado pelo Senado na sabatina marcada para 4ª feira que vem, ele vai substituir Celso de Mello, que se aposentou.
O ministro Gilmar Mendes foi entrevistado pelos jornalistas Thays Freitas, Mariana Godoy, Pedro Campos e Claudio Humberto, do “Jornal Gente” da Rádio Bandeirantes.
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