Desde o último fim de semana, o céu de grande parte do Brasil está obscurecido por uma densa camada de fumaça.
O ar pesado e o céu acinzentado são resultado de um aumento recorde no número de queimadas, especialmente na Amazônia.
Meteorologistas alertam que a fuligem pode se espalhar para além das fronteiras brasileiras, alcançando até as capitais da Argentina e do Uruguai até o fim desta semana.
De acordo com dados recentes, a Amazônia Legal enfrenta o maior número de focos de incêndio em quase duas décadas. No entanto, o fogo também se alastra por outras regiões, como o interior de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
A principal origem da fumaça são os incêndios florestais no sul da Amazônia, que abrangem os estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso.
Prognóstico para os próximos dias
Enquanto as queimadas persistirem, a fumaça continuará a pairar sobre o Brasil. A combinação de altas temperaturas e a ausência de frentes frias para dissipar a fuligem faz com que não haja previsão de melhora no curto prazo.
O Sul do país, especialmente os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, está entre as áreas mais afetadas.
De acordo com os meteorologistas, as correntes de vento devem levar a fumaça para outras regiões, incluindo capitais da Argentina e do Uruguai, agravando a situação até o final da semana.
Qualidade do ar em nível desértico em cidades brasileiras
Com a combinação de queimadas e a severa seca, a qualidade do ar se deteriorou drasticamente em várias regiões.
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam que mais de 200 cidades brasileiras estão enfrentando níveis de umidade do ar comparáveis aos do deserto, com taxas de umidade em torno de 20%, semelhante ao clima extremo do Saara.
Essa situação crítica está tornando a respiração difícil para milhões de pessoas, agravando problemas respiratórios e aumentando a demanda por cuidados médicos, enquanto o país enfrenta uma das piores temporadas de queimadas e seca dos últimos anos.
Enquanto as queimadas persistirem, a fumaça continuará a pairar sobre o Brasil. A combinação de altas temperaturas e a ausência de frentes frias para dissipar a fuligem faz com que não haja previsão de melhora no curto prazo.
O sul do país está entre as áreas mais afetadas.
De acordo com os meteorologistas, as correntes de vento devem levar a fumaça para outras regiões, incluindo capitais da Argentina e do Uruguai, agravando a situação até o final da semana.
Qualidade do ar em nível desértico em cidades brasileiras
Com a combinação de queimadas e a severa seca, a qualidade do ar se deteriorou drasticamente em várias regiões.
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam que mais de 200 cidades brasileiras estão enfrentando níveis de umidade do ar comparáveis aos do deserto, com taxas de umidade em torno de 20%, semelhante ao clima extremo do Saara.
Essa situação crítica está tornando a respiração difícil para milhões de pessoas, agravando problemas respiratórios e aumentando a demanda por cuidados médicos, enquanto o país enfrenta uma das piores temporadas de queimadas e seca dos últimos anos.