FAB intercepta aeronave que invadiu espaço aéreo brasileiro na fronteira com Peru

Por Redação Epoch Times Brasil
28/09/2024 22:48 Atualizado: 28/09/2024 22:48

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, na quinta-feira (26), uma aeronave Cessna 210 que invadiu clandestinamente o espaço aéreo brasileiro, nas proximidades da cidade de Humaitá, no Amazonas.

O fato ocorreu próximo à fronteira com o Peru, e mobilizou caças A-29 Super Tucano. Estes foram acionados pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), após detectarem movimentação suspeita pelo radar do Sistema de Defesa Aérea Brasileiro (SISDABRA).

Segundo a FAB, a interceptação da aeronave aconteceu às 16h. Porém, antes que os pilotos brasileiros pudessem agir de forma definitiva, os ocupantes do Cessna fizeram um pouso forçado nas proximidades de Humaitá.

Temendo a abordagem militar, os suspeitos incendiaram a aeronave, na tentativa de eliminar qualquer evidência e fugiram do local, não sendo localizados até o momento.

“Demonstrando total desprezo pela lei, pouco antes de ser avisado que seria abatido, os criminosos adotaram manobras desesperadas com a aeronave e realizaram um pouso forçado nas proximidades de Humaitá (AM). Em solo, em razão de apagar rastros, incendiaram o avião e fugiram às pressas”, relatou a FAB, em comunicado.

Por meio de nota oficial, o Major-Brigadeiro do Ar João Campos Ferreira Filho, Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comae, elogiou a operação. “A prontidão da Força Aérea Brasileira é permanente e a nossa habilidade de receber e interpretar dados, assim como de coordenar com as agências do Governo, é crescente”, declarou Ferreira Filho.

Ainda de acordo com a FAB, a triangular coordenação — Força Aérea, Polícia Federal (PF) e novas tecnologias de monitoramento dos céus — vem se provando hábil contra os inimigos do Estado brasileiro. A força acrescentou que já adquiriu “informações importantes sobre a aeronave” invasora.

As ações do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) fazem parte da Operação Ostium, cujo objetivo é “coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico” em regiões de divisa com outros países. É uma operação de reforço, realizada em associação com a FAB e órgãos de segurança pública.