Esquerda tentou caracterizar cidadão “normal” como exceção, diz presidente do BB

Comercial que mostrava diversidade foi tirado do ar a pedido do presidente Jair Bolsonaro

30/04/2019 14:32 Atualizado: 30/04/2019 14:32

Por Gospel Prime

A decisão de tirar do ar uma campanha do Banco do Brasil por ter muitos jovens negros e um transexual gerou uma série de críticas ao governo Bolsonaro.

Ao ser questionado, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou que a esquerda tentou empoderar minorias e caracterizar o cidadão “normal” como exceção.

“Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc. O ‘empoderamento’ de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão ‘normal’ como a exceção e a exceção como regra”, disse ele em entrevista à BBC Brasil.

As informações de que o diretor de Marketing e Comunicação, Delano Valentim, foi destituído do cargo também foram esclarecidas por Novaes, que afirmou que o profissional está de férias e que seu destino na instituição será discutido após seu retorno.