Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Após diversas pressões internas e externas, o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, decidiu na segunda-feira (29) pedir demissão do seu cargo. Em uma das justificativas, o ex-ministro disse que não quer ser um problema ao Governo Federal.
Em uma publicação no Twitter, Araújo informou que apresentou ao Presidente Jair Bolsonaro uma carta, na qual coloca à disposição o cargo de Ministro das Relações Exteriores.
“Nessa luta, deparei-me cada vez mais, ao longo do tempo, com correntes frontalmente adversas. Desse choque – do qual não posso recuar sem renunciar aos princípios que com o senhor compartilho – surgiu nestes últimos dias uma situação que me torna impossível seguir trabalhando por nossos ideais na posição que neste momento ocupo”, disse Araújo.
“Ergue-se contra mim uma narrativa falsa e hipócrita, a serviço de interesses escusos nacionais e estrangeiros, segundo a qual minha atuação prejudicaria a obtenção de vacinas”, acrescentou o chanceler.
Com a saída de Ernesto Araújo, Bolsonaro indicou o nome do atual assessor-chefe da Presidência, o embaixador Carlos Alberto Franco França, que também já foi o chefe do cerimonial do Palácio do Planalto.
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