A partir de novembro de 2024, o sistema de pagamento instantâneo Pix passará a contar com novas regras de segurança. O Banco Central implementará um limite de R$ 200 para transações realizadas de dispositivos não cadastrados no banco do usuário.
Além disso, para quem trocar de celular, haverá um limite máximo de R$ 1.000 em transferências por dia, como medida preventiva contra fraudes. O prazo de espera para aumentar esse limite será de até cinco dias.
Essas mudanças buscam aumentar a segurança dos usuários, uma vez que o Pix se tornou alvo de criminosos que utilizam golpes, como sequestros relâmpagos e fraudes cibernéticas.
Os bancos poderão monitorar mais de perto as operações, aplicando novas camadas de proteção e verificando transações suspeitas com base em padrões de comportamento dos clientes. As instituições financeiras também terão liberdade para implementar controles adicionais, como autorizações específicas para transferências em dispositivos móveis.
O uso do Pix, que teve rápida adesão no Brasil, já conta com medidas de segurança como limites noturnos, mas o Banco Central busca fortalecer o sistema diante do aumento dos crimes.
O objetivo das novas regras é garantir que as transações feitas via Pix continuem rápidas e eficientes, sem abrir mão da segurança. O limite de R$ 200 pode ser ajustado pelos bancos, caso o cliente tenha um dispositivo autorizado para transações.
O Banco Central orienta os usuários a manter seus dispositivos atualizados e cadastrar seus aparelhos nas instituições financeiras para evitar bloqueios de transações em situações de emergência.
As mudanças serão aplicadas de forma gradativa a partir de 1º de novembro, e todos os bancos deverão seguir as diretrizes estabelecidas para fortalecer a segurança do sistema de pagamento digital.
Os usuários do Pix devem estar atentos a essas novidades e, em caso de troca de dispositivo, realizar o recadastramento o quanto antes para evitar restrições inesperadas no uso do serviço.