Por Ricardo Rorevam, Terça Livre
A deputada federal Alê Silva (PSL-MG) disse nesta quinta-feira (11), no perfil dela no Twitter, que embora muitos parlamentares estejam falando em estender o auxílio emergencial, ninguém está dizendo nada sobre como o Estado vai pagar essa conta.
Ontem, durante a criação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), ela afirmou que é “impossível reduzir a pobreza no país sem a retomada da economia, sem substituir o auxílio por emprego”.
“Ontem, durante a instauração da CMO – Comissão Mista de Orçamento- muito se falou na reimplantação do auxílio emergencial, mas ninguém soube dizer de onde viriam os recursos para pagá-lo. Talvez muitos ali não saibam, mas o país não fabrica dinheiro.
Não sou contra a prorrogação do auxílio, sou contra a adoção de medidas que hoje podem se mostrar como salvadoras e, num futuro nada distante, revelarem-se um caos na economia. E, quando esse caos acontece, é justamente a população mais pobre que sofre mais.
Porém, quando se fala em cortar algumas benesses da classe política e judiciária para pagar o auxílio emergencial, todos que clamam pela sua volta, ficam calados ou até se opõem a essa iniciativa.
Justamente para não nos tornarmos como uma Venezuela é que a nossa CF/88 determina que, ao se criar uma despesa adicional para o Poder Público, obrigatoriamente o autor deve dizer de onde virão os recursos para pagá-la.“, disse.
“Criação da CMO – Comissão Mista de Orçamento. Muito se fala em combater a pobreza, em auxílio. Pouco se fala em retomada da economia, geração de empregos. No meu entendimento, impossível reduzir a pobreza no país sem a retomada da economia, sem substituir o auxílio por emprego“, disse ontem.
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