Por Italo Toni Bianchi, Terça Livre
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a mencionar empréstimos realizados por bancos públicos durante os governos socialistas do Partido dos Trabalhadores (PT). Valores de empréstimos para ditaduras comunistas foram mostrados na tradicional transmissão ao vivo às quintas-feiras, (19).
O presidente revelou que em alguns casos países tiveram juros reduzidos em até 90%, que ainda devem ao Brasil e valores empenhados nas obras fora do país.
No vídeo, o presidente da Caixa Econômica explicou que rombos no banco foram cobertos com investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ou seja, na prática, foram os brasileiros que pagaram os prejuízos que a estatal teve na época do PT.
Nessa quinta-feira (19), o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, que participou da transmissão ao vivo junto com o presidente da República, comunicou o fechamento da Caixa Par (área de participações do banco estatal, como corretagem de seguros, consórcio, capitalização, securitização e tecnologia).
A Caixa Participações (Caixa Par) é uma subsidiária integral da Caixa. Ela atua nos negócios relativos a participações societárias de longo prazo. A Caixa Par é responsável por adquirir, alienar, gerir e realizar a governança cooperativa de tais participações.
Durante o Boletim da Manhã desta sexta-feira (20), o Terça Livre transmitiu os trechos da transmissão do presidente Jair Bolsonaro onde ele cita obras em países como Cuba, Venezuela e Equador.
“O que as pessoas precisam entender de uma maneira muito rápida: esse dinheiro que tem em caixa, do governo brasileiro, ele é fruto de emissão de títulos e, obviamente daqueles que compram os títulos. Então nós captamos esses recursos no mercado e pagamos juros por eles. Então, assim que vem o dinheiro. Aí você pega esse recurso e empresta a um país e, vamos supor, você pega esse dinheiro a 10% e empresto para Venezuela ou pra Cuba a 1%. O restante, eu tenho que pagar internamente por esses títulos que eu emiti, eu captei esses recursos no mercado. Então na verdade eu estou penalizando o povo brasileiro e não estou dando ao povo brasileiro a oportunidade mínima que seja de usufruir daquilo que eu exportei de capital e serviço”, explicou Carlos Dias.
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