De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Justiça nesta segunda-feira (7), o primeiro turno das eleições no Brasil registrou, no mínimo, 2.811 crimes eleitorais.
Nesse período, 23 candidatos foram presos e 513 eleitores detidos. As autoridades conduziram 816 eleitores, 166 candidatos e 14 colaboradores da Justiça Eleitoral para prestarem depoimentos sobre possíveis irregularidades, embora nem todos tenham sido efetivamente presos.
Além dessas ações, foram emitidos 147 autos de prisão em flagrante e registradas 64 ocorrências de desobediência às ordens da Justiça Eleitoral.
Os crimes eleitorais mais recorrentes durante o primeiro turno foram:
- Boca de urna: 1.057 flagrantes
- Compra de votos: 423 ocorrências
- Propaganda eleitoral irregular: 309 ocorrências
- Violação ou tentativa de violação do sigilo do voto: 203 ocorrências
A distribuição dos casos por cidade mostra:
- Belo Horizonte: 723 casos, correspondendo a 25,7% do total
- Rio de Janeiro: 113 casos
- Fortaleza: 58 casos
O Ministério da Justiça coordenou a operação de fiscalização das eleições, contando com a participação da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança Pública e de representantes das secretarias estaduais de Segurança Pública.
Durante a fiscalização, foram realizadas apreensões significativas, incluindo 47 veículos utilizados para transporte irregular de eleitores e 28 armas de fogo que poderiam comprometer a segurança do pleito.
Com base no Centro Integrado de Combate e Controle Nacional em Brasília, as equipes supervisionaram atividades em mais de 5.500 municípios brasileiros.
Os números ainda podem ser atualizados, pois dois estados precisam enviar os dados finais ao Ministério da Justiça.