O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quinta-feira (30) o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas. A ação penal que resultou na condenação do ex-deputado se refere a propinas na aquisição pela Petrobras do campo petrolífero de Benin, na África, em 2011. Moro determinou também que “deverá Eduardo Cosentino da Cunha responder preso cautelarmente eventual fase recursal”.
Em setembro de 2016, o peemedebista foi cassado pela Câmara por quebra de decoro parlamentar acusado de haver mentido à CPI da Petrobras quanto à existência de vultosas contas na Suíça em seu nome. Com isso, perdeu o chamado foro privilegiado, e passou a ser julgado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela maior parte da Operação Lava Jato na primeira instância. Eduardo Cunha já se encontra em prisão preventiva em Brasília desde 19 de outubro.