Por Terça Livre
O presidente Jair Bolsoanaro afirmou nesta quarta-feira (4), durante a cerimônia de posse da atriz Regina Duarte ao cargo de secretária especial de Cultura, que seu time de ministros têm liberdade para escolher seu time, mas que ele, como presidente, pode exercer poder de veto em alguns nomes.
“Todos os meus ministros receberam os seus ministérios de porteira fechada. Eles têm liberdade para escolher seu time. Obviamente, em alguns momentos, eu exerço o poder de veto em alguns nomes. Já o fiz em todos os ministérios, até para proteger a autoridade, que por vezes desconhece algo que chega ao nosso conhecimento. Isso não é perseguir ninguém. É colocar os ministérios e as secretarias na direção que foi tomada pelo chefe do Executivo e que foi acolhida naquele longo tempo de pré-campanha”, declarou Bolsonaro.
Antes de tomar posse na secretaria, seis funcionários da pasta foram demitidos, entre eles, o presidente da Fundação Nacional de Artes – FUNARTE, Dante Mantovani. Quem assume o cargo de presidente “substituto” da Funarte é Marcos Teixeira Campos.
Sua nomeação gerou desconforto em quem apoiou o nome de Regina Duarte para a secretaria de Cultura: Campos é ligado ao PSOL do Rio de Janeiro e possui histórico de participação em movimentos grevistas. (Relembre)
O professor Olavo de Carvalho fala em “erro” por ter sido uma das pessoas que aplaudiu a nomeação de Regina ao cargo.
“Aplaudir a indicação da Regina Duarte parece ter sido uma cagada minha, mais uma entre tantas. Não sei onde vou arranjar tanto papel higiênico”, escreveu nas redes sociais.