Por Leonardo Trielli, Senso Incomum
Em agosto de 2019, o governador de São Paulo João Doria inaugurou uma representação do governo estadual na cidade de Shangai, na China.
Segundo o governo de SP, o objetivo era “fortalecer e ampliar as relações econômicas com a China, além de detectar oportunidades de novos investimentos”.
Na prática, a intenção de Doria era persuadir os chineses a investirem capital no seu plano de privatização.
No cardápio, além de aeroportos, trechos de rodovias, linhas de trens e metrô, o governador também pretendia oferecer a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
Aparentemente, no entanto, o governador não poderá mais vender aos chineses o que é considerado o maior entreposto de comercialização de alimentos da América Latina.
Isto porque a estatal pertence ao Governo Federal, e não ao Estado de São Paulo.
Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha assinado um acordo com o governador, em março de 2019 – época em que Doria era bolsonarista de carteirinha – esta semana o chefe do executivo já avisou que a Ceagesp não será vendida.
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