Por Bruna de Pieri, Terça Livre
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ignorou a luta dos comerciantes que precisam trabalhar para garantir o próprio sustento e o da família.
Em entrevista à Rádio Band News FM na quarta-feira (27), Doria disse que “mortos não consomem”, repetindo o mesmo discurso que já dura um ano, de que “primeiro é necessário salvar vidas e depois preservar a economia”.
“Sei que é difícil, complexo, sei que é muito duro para um comerciante, dono de bar, dono de restaurante, de um pequeno comércio suportar isso. Mas quero lembrar que mortos não consomem, mortos não vão a bares, mortos não vão a restaurantes, mortos não compram pão e mortos não consomem sapatos. Temos que preservar vidas para depois recuperar a economia”, declarou.
A afirmação é um balde de água fria nos comerciantes que estão protestando para que o tucano reverta as medidas rígidas que impôs em São Paulo na última semana devido ao vírus chinês.
Doria também foi questionado sobre o aumento do ICMS e respondeu que “não existe aumento de impostos”.
“Uma coisa é aumentar imposto, outra coisa é diminuir benefícios fiscais”. Ele garante que o Palácio dos Bandeirantes continua dialogando com os setores, mas não respondeu sobre a possibilidade de voltar atrás nas medidas.
Um relatório da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) mostra como ficará o preço dos produtos para o consumidor final aumento dos preços após o aumento do ICMS:
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