O deputado federal João Daniel (PT-SE) esteve na última sexta-feira, 10, num evento em Joanesburgo, África do Sul, cujo objetivo expresso foi tentar responsabilizar Israel por supostos crimes contra o povo palestino. Em suas redes sociais, o parlamentar divulgou foto com um dos chefes do grupo terrorista Hamas, Basem Naim – aquele que disse estar “honrado” com as declarações antissemitas do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em fevereiro deste ano.
Na ocasião, Lula comparou a defesa de Israel contra ataques terroristas de grupos radicais islâmicos ao genocídio de judeus cometido por Hitler. Em consequência dessa fala, Israel declarou o presidente “persona non grata” no país, uma das mais graves punições diplomáticas emitidas a chefes de Estado.
A situação resultou num pedido de impeachment de Lula, que chegou a ter 139 assinaturas e permanece engavetado pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).
Outro que também esteve na foto é o pernambucano José Marcos Tenório. Convertido ao islamismo há 15 anos, seu apelido no noticiário político é árabe fake, por usar como nome de guerra “Sayid Tenório”. Ex-assessor do deputado federal Márcio Jerry (PC do B-MA), Tenório foi demitido do gabinete do comunista em outubro de 2023, por celebrar ataques do Hamas contra Israel.
O árabe fake chegou a zombar de uma prisioneira israelense estuprada pelo grupo terrorista. Seu salário como assessor parlamentar era de R$ 21.096,34 mensais.
Xingado nas redes, Daniel foi cassado por roubar R$317 mil
Apesar de eleito por Sergipe, João Daniel é catarinense de São Lourenço do Oeste e já teve cassação por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) em 2015, quando também era deputado federal. Havia na época ficado inelegível por oito anos, com base na Lei da Ficha Limpa. O placar foi de 7 a 0 pela condenação.
“As investigações do Ministério Público Eleitoral demonstraram que João Daniel desviou pelo menos R$367 mil de recursos das subvenções, agindo diretamente para montar um esquema entre empresas, associações e integrantes do Movimento Sem Terra, que é a sua base eleitoral”, declarou a Procuradoria Regional Eleitoral de Sergipe (PRE/SE).
Seguidores do petista publicaram comentários nas redes sociais do parlamentar demonstrando indignação. Em protesto, escreveram “amigo de terrorista” e “vergonha”, além de emitirem mensagens de apoio a Israel.