Criciúma: Maria do Rosário mente ao colocar culpa na liberação de armas

02/12/2020 17:06 Atualizado: 02/12/2020 17:08

Por Brehnno Galgane, Terça Livre

Após uma quadrilha de pelo menos 30 criminosos aterrorizarem a cidade de Criciúma, em Santa Catarina, a deputada petista Maria do Rosário se manifestou sobre o caso.

Em tuíte publicado na sua conta verificada, Maria do Rosário mente ao colocar a culpa do fato ocorrido na suposta “liberação de armas” do governo Bolsonaro.

“A liberação de armas pesadas e munição feita por Moro e Bolsonaro e a leniência do governo com o crime organizado e milícias tem esse resultado”, afirma supostamente a deputada do partido socialista.

Entretanto, talvez por ignorância, a petista não tenha se atentado para o fato de que o armamento usado pelos bandidos era de uso restrito das forças de segurança pública e ao próprio exército brasileiro.

“Pelo menos duas dezenas de fuzis, com três calibres: 556, 762 e ponto 50. Grande poder de fogo. Pelo modus operandis, (…) Não são criminosos locais. Essa é a primeira informação da investigação que começou a ser feita agora”, informou o delegado Anselmo Cruz, da Divisão Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

No caso de Criciúma/SC, os criminosos utilizaram armamento pesado e restrito. Não havendo ali nenhum cidadão de bem com posse e porte para o armamento. Além disso, não foi informado na publicação da petista que o cidadão comum não tem acesso a esse tipo de armamento.

A deputada também, aparentemente, se esqueceu de mencionar no tuíte, que bandido não precisa de autorização do Exército Brasileiro ou Polícia Federal para o uso de armamentos, muito menos de armamentos de “uso restrito” às forças de segurança pública.

Por fim, aparentemente a deputada do partido comunista utilizou-se retórica política e ideológica, aproveitando-se do momento e apontando sérias e falsas acusações às autoridades sem fundamentos fáticos e jurídicos plausíveis, disseminando inverdades classificadas como “fake news” e o famoso discurso de ódio característico da esquerda.