Por Carlos Dias, Terça Livre
Aproveitando que hoje, dia 9 de julho, é feriado em São Paulo em razão da celebração da Revolução Constitucionalista de 1932 e a bolsa de valores não opera, vamos fazer algumas curtas considerações sobre as oscilações de humor do mercado no Brasil.
A grande preocupação do mercado está fundamentalmente nas reformas do Estado em tramitação no Congresso Nacional. Esses ajustes estruturais da máquina pública indicarão se o Brasil caminhará na linha de opção de investimentos estruturantes, basicamente de longo prazo, ou será o paraíso do entra e sai de capitais especulativos.
Em função da política expansionista aplicada neste período de crise sanitária, a inflação nos Estados Unidos começa a ser ponto de preocupação para o Federal Reserve. Caso aconteça qualquer reversão na política fiscal norte-americana para conter a inflação, vai redundar na subida da taxa de juros impactando o mundo, mas, principalmente, investimentos em países emergentes.
Quadro como esse, invariavelmente, altera o destino dos fluxos de capitais que passariam a procurar abrigo em ativos de renda fixa e se afastariam de ativos de risco, afetando diretamente a bolsa brasileira.
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