Confiança do Empresário Industrial cai em novembro seguindo piora na avaliação da economia

Por Redação Epoch Times Brasil
12/11/2024 15:53 Atualizado: 12/11/2024 15:53

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu em novembro de 2024, refletindo maior pessimismo dos industriais sobre a economia brasileira. O indicador passou de 53,2 pontos em outubro para 52,6 pontos, uma queda de 0,6 ponto, mas ainda acima da linha de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança.

Apesar da queda, os empresários seguem demonstrando um leve otimismo, embora em um patamar cada vez menor.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que conduz a pesquisa mensalmente, apontou que o recuo do índice se deve a uma avaliação mais negativa da economia brasileira.

O ICEI é composto por dois subíndices principais:

Índice de Condições Atuais: Este índice reflete a percepção dos empresários sobre a situação econômica presente.

Índice de Expectativas: Este índice mede as expectativas dos empresários para os próximos seis meses.

Índice de Condições Atuais

O Índice de Condições Atuais mede a percepção dos empresários sobre o estado atual da economia e de suas próprias empresas em comparação aos últimos seis meses.

Em novembro, o índice de condições atuais da economia caiu 1,7 ponto, para 42,5 pontos, indicando uma piora significativa na percepção da situação econômica atual.

Esse valor abaixo de 50 pontos reflete uma visão negativa em relação ao desempenho recente da economia brasileira.

Por outro lado, a percepção sobre as condições atuais das próprias empresas se manteve estável, ligeiramente acima da linha dos 50 pontos, em 51,2.

Índice de Expectativas

Outro dado relevante do relatório é o Índice de Expectativas, que mede o otimismo ou pessimismo dos empresários em relação aos próximos seis meses, tanto para a economia em geral quanto para suas próprias empresas.

O Índice de Expectativas recuou de 55,4 pontos em outubro para 54,7 pontos em novembro.

Embora ainda acima dos 50 pontos, esse índice mostra que o otimismo dos empresários em relação ao futuro é menor, principalmente no que diz respeito à economia brasileira.

O componente que mede as expectativas sobre a economia caiu 2,5 pontos, chegando a 46,7 – abaixo da linha dos 50 pontos, o que reflete uma visão negativa para os próximos seis meses.

Por outro lado, a expectativa para as próprias empresas continuou estável em 58,6 pontos, o que indica um otimismo mais focado no desempenho individual das organizações.