Chuvas em níveis históricos têm ocorrido durante toda a semana no Rio Grande do Sul e vem causando diversos estragos na região. As aulas foram interrompidas em todo o estado, pontes caídas, deslizamentos de terra, casas e cidades alagadas, 14,8 mil pessoas desabrigadas, 60 desaparecidos e 32 mortos, e agora, rompimento de uma barragem.
O governador do estado, Eduardo Leite, confirmou em suas redes sociais que parte da Barragem 14 de Julho entre Bento Gonçalves e Catiporã havia se rompido. O rompimento se deve devido ao alto volume de água que encheu o Rio das Antas, onde fica a barragem.
O rompimento da barragem não causará uma devastação, já que os níveis de fora dela estavam próximos, porém aumentará ainda mais o nível da água.
De acordo com o vice-governador, Gabriel Souza, “não é pra esperar, não é pra perguntar se é verdade, porque eu estou dizendo pra vocês, com a máxima gravidade que posso lhes dizer. Saiam de casa e subam, além do que já está colocado os rios, seis metros acima, pelo menos seis metros acima”
O primeiro a confirmar a destruição de parte da barragem foi o prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira. “Jamais gostaria de dar essa informação, mas é oficial: a barragem 14 de Julho está colapsando.” afirmou.
A Ceran (Companhia Energética Rio das Antas) publicou uma nota onde dizia que “detectou às 13h40, do dia 2 de maio, o rompimento parcial do trecho direito da barragem da usina 14 de Julho, devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul”
Não apenas a Barragem 14 de Julho está apresentando riscos. Aqui está uma lista de outras barragens em estado de alerta: barragem Santa Lúcia, em Putinga; São Miguel do Buriti, em Bento Gonçalves; Belo Monte, em Eldorado do Sul; Dal Bó, em Caxias do Sul; barragem Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha, barragem de Capigui, em Passo Fundo; Guarita, em Erval Seco; Herval, Santa Maria do Herval; Passo do Inferno, São Francisco de Paula; e Monte Carlo, Bento Gonçalves – Veranópolis.