Por Agência EFE
O chanceler equatoriano, José Valencia, defendeu nesta sexta-feira a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) no Brasil, país que assim como Argentina, Chile, Paraguai e Peru, suspendeu sua participação nessa organização, da qual a Colômbia anunciou sua retirada.
“A Unasul é uma experiência útil para nos integrar” e “no Equador acreditamos que a forma de buscar uma saída é se concentrar em tudo aquilo que nos une”, declarou Valencia junto ao seu colega brasileiro, Aloysio Nunes, que o recebeu em Brasília.
Valencia também pediu um “esforço diplomático” a favor da Unasul, constituída em 2008 pelos 12 países sul-americanos, diante de quem Nunes disse “concordar plenamente”.
A Unasul tem sede no Equador e está virtualmente paralisada desde janeiro de 2017, quando o ex-presidente colombiano Ernesto Samper deixou a Secretaria-Geral da organização.
Desde então, os países-membros não alcançaram o consenso que estabelecem normas da organização para designar um novo secretário-geral.
Frente a essa situação, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru suspenderam em abril a participação na organização e pediram uma “séria reflexão sobre os objetivos, estrutura e métodos de trabalho, incluído o mecanismo de tomada de decisões”.
Na semana passada, o Governo da Colômbia anunciou a saída da Unasul, uma decisão que o novo presidente do país, Iván Duque, já tinha antecipado porque considera que a organização é “cúmplice da ditadura venezuelana”.